Pragas

 


BARATAS

Aparentemente inofensivas, as baratas estão no mundo há mais de 350 milhões de anos e podem causar inúmeros danos à saúde pública. Elas podem ser encontradas em nossas residências, condomínios e também em empresas, buscando por abrigo e comida.

Perigo das baratas

Apresentando alto poder de reprodução, as baratas podem gerar cerca de 30 ovos em casa ooteca (cápsula que guarda e protege os ovos) facilitando muito a infestação da praga no ambiente. Além de transmitirem mais de 22 tipos de bactérias, baratas podem espalhar inúmeras doenças, dentre elas tifo e hepatite. Esse inseto também pode contaminar ambientes inteiros. Quando troca seu exoesqueleto a medida que cresce, acaba deixando fragmentos de si mesmo no ambiente, além de saliva e fezes. Essas partículas podem ficar por até 9 meses no local, desencadeando assim alergias e ataques de asma.

Podem atrair escorpiões

As baratas, quando infestam um local, podem atrair outras pragas também perigosas como, no caso do estado do Ceará, o escorpião amarelo, seu predador natural. Esse aracnídeo causa diversos acidentes por ano e em casos de crianças e idosos pode ser letal.

Principais locais com possibilidade de infestação

Elas causam também problemas sérios em condomínios, contaminando áreas comuns e infestando apartamentos que são interligados por fiações e canos, podendo assim, afetar inúmeras famílias de uma vez só. Em empresas, barats são capazes de causar problemas sanitários em grande escala, além da impressão de desleixo que pode ser atribuída para o estabelecimento infestado, afetando o julgamento de clientes e da própria vigilância sanitária.

Apesar da imagem de limpeza e saúde, hospitais também podem ser vítimas de uma infestação de baratas e suas bactérias podem comprometer gravemente a segurança dos pacientes, sendo de suma importância a realização do controle de pragas nesse ambiente.

Importância de contratar empresas associadas

Agora que você observou os grandes prejuízos que essa pequena praga pode causar para saúde de sua família, você entende a necessidade do seu controle. O controle de baratas deve ser realizado de forma profissional, por uma empresa habilitada com registro sanitário, registro ambiental, alvará de funcionamento e apresentar responsável técnico. A Aceprag conta com associados capacitados para resover esse problema com qualidade e ética.



RATOS

Em desenvolvimento



ENTENDA COMO FUNCIONA A TÉCNICA DE BARREIRA QUÍMICA CONTRA CUPINS

Compreenda melhor para poder evitar ser enganado por falsos profissionais

Sabe aquele rastro de cupim na parede de sua residência ou estabelecimento? Ele é formado por cupins de solo, uma das espécies que podem causar mais danos aos seus bens.

Os prejuízos que essa praga pode causar ao seu patrimônio muitas vezes são irreversíveis, porém tudo isso pode ser evitado com uma barreira química.

Como o próprio nome diz, a barreira química tem como objetivo evitar futuras infestações de cupins e eliminar os cupins já instalados. Essa pratica é bastante eficiente e consegue tornar o ambiente protegido por tempo considerável.

No que consiste o serviço

Através de um produto registrado na ANVISA de uso profissional e equipamentos adequados, um técnico devidamente treinado poderá fazer aplicações em todo o perímetro da edificação com distanciamento entre 15 a 20 cm de largura e 8 a 15 de profundidade.

Esse processo vai evitar que cupins alojados em casas vizinhas e nas raízes de árvores venham pelo subsolo e penetrem seu terreno.

Também é feito o tratamento de todo o madeiramento acessível aos cupins, como telhado de madeira mista, porta Paraná, móveis de banheiros e etc.

Com esse tratamento, todas as peças de madeira estarão preparadas para combater e prevenir os cupins de madeira seca e imunizar contra novos ataques por cupins de solo.

Fora isso, também é tratado as tubulações elétricas caso os cupins, caso sua origem seja por lá, e apelido o produto em pontos infestados.

Durante todo o período de garantia a empresa especializada deve acompanhar de perto o local para poder assim evitar eventuais falhas de estrutura, uma vez que essa praga consegue se locomover por um vasto espaço e se esconde por um bom tempo em locais de difícil acesso.

Como contratar empresas especializadas

A primeira coisa a se fazer é procurar uma empresa credenciada, nossa associação só permite o cadastro de empresas com todas as licenças, para dessa forma garantir melhor qualidade no serviço.

É necessário que a contratação de uma empresa seja afeita apenas mediante um orçamento fechado, com todos os direitos e deveres.

Também é importante exigir um contrato de garantia, não acredite em garantias verbais.

Por último, consulte uma relação de clientes conhecidos que já foram atendidos por essa empresa, assim fica mais fácil visualizar a qualidade do seu trabalho.

Dessa forma, o melhor a se fazer é contratar empresas associadas à aceprag para assegurar que todo processo seja feito de maneira segura e legal.

Daniel Araújo

Empresário e Especialista em cupins há mais de 25 anos com diversos cursos na área



IMPORTÂNCIA DO MANEJO INTEGRADO PARA O CONTROLE DE ESCORPIÕES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA

Os escorpiões são artrópodes que pertencem a Classe Arachnida, juntamente com as aranhas, ácaros, opiliões e outros oito grupos menos conhecidos popularmente. Destacam-se para os seres humanos como animais perigosos e de importância médica pela ação do veneno de algumas espécies.

Eles surgiram há 450 milhões de anos no ambiente marinho e os primeiros registros destes animais no ambiente terrestre são datados de 325 a 350 milhões de anos atrás. A morfologia externa dos escorpiões atuais é bastante similar a dos fósseis, demonstrando capacidade adaptativa a diferentes condições ambientais desde a sua origem.

O corpo dos escorpiões é dividido em duas partes: prossoma (cefalotórax) e opistossoma, este último subdividido em mesossoma (tronco) e metassoma (cauda).

O prossoma é coberto dorsalmente por uma carapaça única com olhos medianos e laterais, extremamente sensíveis à luz e eficientes para os hábitos noturnos do animal. Dessa estrutura, partem os principais apêndices dos escorpiões: um par de quelíceras, um par de pedipalpos e quatro pares de pernas.

No segundo segmento mesossomal, ventralmente, encontram-se os pentes sensoriais, um par de estruturas que funcionam como quimiorreceptores e mecanorreceptores, importantes para percepção da presa, orientação espacial e, para os machos, para a busca de fêmeas.

O metassoma é formado por cinco segmentos flexíveis, denominado popularmente como “cauda”. A inoculação do veneno ocorre pelo ferrão localizado no télson, última parte do corpo. O télson é composto pela vesícula que comporta duas glândulas de veneno e o ferrão ou aguilhão.

Todo o corpo dos escorpiões é coberto por pêlos (cerdas) cuticulares quimiorreceptores e principalmente mecanorreceptores, especialmente nas pernas, metassoma e pedipalpos, sendo estas as suas principais estruturas sensoriais.

Os escorpiões que causam acidentes graves no Brasil pertencem unicamente ao gênero Tityus (Família Buthidae). Embora existam 54 espécies de Tityus no Brasil, as espécies de importância médica que causam envenenamentos graves ou fatais são T. bahiensis, T. obscurus, T. serrulatus e T. stigmurus.

O T. serrulatus, considerado o escorpião mais perigoso da América do Sul, é o principal causador dos acidentes escorpiônicos no Brasil, sendo responsável pela maioria dos casos de maior gravidade e diversos casos fatais – principalmente se as vítimas forem crianças ou idosos.

A espécie T. serrulatus, também conhecido como escorpião amarelo, reproduz-se por partenogênese, onde os óvulos se desenvolvem sem fecundação de um macho. Até pouco tempo atrás, esta espécie era reconhecida como estritamente partenogenética. Porém, já se sabe que também se reproduz de forma sexuada. As populações sexuadas, ainda, estão restritas a áreas preservadas, enquanto que as populações partenogenéticas prevalecem nas regiões antropizadas.

A partenogênese facilita sua dispersão por causa da adaptação a qualquer ambiente, uma vez transportado de um local a outro (introdução passiva), instala-se e prolifera-se com muita rapidez. Atualmente, a espécie está distribuída praticamente em todo o Brasil, com exceção de alguns estados da Região Norte.

Nos centros urbanos, os casos de acidentes com escorpiões crescem a cada ano – devido à alta oferta de alimento, falta de predadores e condições climáticas favoráveis a estes animais.

Os escorpiões são mais ativos nos meses mais quentes e chuvosos do ano. Porém, os acidentes escorpiônicos têm ocorrido durante o ano inteiro, inclusive nos meses frios. Com o período das chuvas o perigo aumenta, pois eles saem dos esconderijos e migram para as casas em busca de abrigo e alimento.

O controle dessa espécie já foi considerado difícil. Porém, conhecendo bem anatomia diferenciada que os escorpiões apresentam e seus hábitos comportamentais é possível realizar o controle de forma eficaz e segura, e ainda desmitificar o mito de que não existem produtos para o controle químico dos escorpiões.

O que traz os melhores resultados para o controle destes aracnídeos é o manejo integrado. Deve-se iniciar o processo realizando uma inspeção prévia e criteriosa no local, e sempre orientar o cliente a adotar as medidas preventivas e corretivas no ambiente.

Há produtos registrados e eficazes para realizar o controle destes animais. Opte sempre pelos praguicidas com princípios ativos sem ação irritante ou protegidos e por formulações que tenham uma boa ação residual no ambiente, para que o praguicida entre em contato com o escorpião quando ele sair do abrigo.

Ao realizar o tratamento, sempre informe ao cliente, sem causar apreensão ou pânico, sobre o possível risco de acidentes e o que fazer em casos de picadas de escorpiões. Verifique onde está localizada, em sua cidade, a Unidade de Toxicologia, que possui o soro antiescorpiônico, e informe o seu cliente, e registre essa informação no Comprovante de Execução de Serviços.

Cibele Rocha, Médica Veterinária, Especialista em Manejo e Controle de Vetores e Pragas Urbanas.


MOSQUITOS

Todos sabem que mosquitos podem se extremamente perigosos, mas os estragos que esses insetos voadores fazem são maiores do que se pode imaginar.

Ciclo de vida

Dependendo de alguns favores variáveis, como umidade e temperatura, mosquitos machos podem viver por cerca de uma semana, enquanto fêmeas duram em média um mês ou mais. Quanto mais quente e úmido for o ambiente, maior seu tempo de vida.

De 3.500 espécies de mosquitos conhecidas, em apenas 6% existe a pratica de sugar sangue dos humanos e, ao contrario do que muitos pensam, somente fêmeas picam.

O sangue, além de servir de alimento, fornece proteínas necessárias para a produção de hormônios que regulam seu sistema reprodutor e para a produção de ovos.

Os ovos são depositados próximo à água parada e é necessário um baixíssimo volume de água para os mosquitos se desenvolverem para seu próximo estágio.

Depois que os ovos eclodem, as larvas vão até a água e em alguns dias se transformam em pupas para realizarem a metamorfose e passarem para sua fase adulta, como são mais conhecidos.

Na fase adulta é quando os mosquitos podem voar e estão aptos para o acasalamento. Nessa fase também espécies perigosas como o Aedes Aegypti podem transmitir doença aos humanos.

Principais doenças relacionadas

Esses animais são os que mais matam, as doenças transmitidas por mosquitos matam mais de 1 milhão de pessoas e infectam quase 700 milhões por ano.

A época mais propícia para esses animais se proliferarem é no verão e é nele onde os maiores surtos de doença relacionadas acontecem.

O verão no Brasil acontece nos meses de dezembro a março e são marcados pelas altas temperaturas e chuva, tornando extremamente favorável o alastramento de epidemias.

✓ Dengue

Transmitida pelo Aedes Aegypti, a dengue é uma infecção causada por um vírus.

É Possível contrair a doença em até quatro vezes e o risco aumenta para as pessoas que já tiveram, pois o corpo não adquiri imunidade.

Os principais sintomas são dor atrás dos olhos, febre alta, dores musculares, machas vermelhas na pele e falta de apetite.

Se a doença evoluir para uma forma mais grave, conhecida como dengue hemorrágica, pode gerar sangramento na pele, nos órgão internos e até levar a morte.

✓ Zica

A infecção da zica também é causada por um vírus e transmitida pelo Aedes Aegypti.

Seus sintomas são vermelhidão no corpo, coceira, olhos avermelhados, febre, inchaço e dores nas articulações, no entanto apenas 20% dos infectados apresentam sintomas.

Mulheres grávidas devem procurar atendimento médico já nos primeiros sintomas, pois o vírus consegue atravessar a placenta e atingir o cérebro do bebê, o que pode resultar na microcefalia, representando assim um grande risco.

✓ Chikungunya

É transmitida igualmente como a zica e a dengue, a chikungunya provoca sintomas abruptos de febre alta, dores nas articulações, dor de cabeça e dor muscular, além de aparecerem manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo.

O indivíduo fica debilitado por diversas semanas e muitas vezes a doença resulta em sequelas.

✓ Febre amarela

Mais uma vez uma arbovirose transmitida pelo Aedes Aegypti, a febre amarela deixa o indivíduo com dor de cabeça, perda do apetite, vômito, dor muscular, calafrios e febre.

Muitas pessoas melhoram após esses sintomas iniciais, porém podem desenvolver uma forma mais grave da doença, que ocasiona a icterícia (coloração amarelada na pele e no branco dos olhos) , sangramento intestinal e gengival, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, como rins e fígado.

Principais formas de se proteger:
✓ Eliminar Água parada

Esse pode ser a principal solução para o problema. Água parada em vasos de plantas, pneus, calhas e demais objetos, são fatores que atraem esse insetos, os eliminando você estará prejudicando seu ciclo de vida e consequentemente reduzindo de forma considerável sua população.

✓ Telas protetoras

Quando fixas em portas e janelas, as telas impedem a penetração dos mosquitos em sua empresa ou residência, além de outras pragas.

✓ Desinsetização

Acabar com os mosquitos definitivamente é impossível, o mais indicado para ajudar no controle desse inseto seria o controle de pragas minimamente mensal em empresas, condomínios e grande residências, auxiliando assim no combate às doença listadas acima.

Contrate empresas associadas à Aceprag e tenha resultados de maior qualidade.



MOSCAS

As moscas são insetos alados, diurnos, cosmopolitas presentes nos ambientes urbanos e rurais. Possuem aparelho bucal sugador, um par de asas membranosas seguido de um par de apêndices chamados de halteres ou balancins que fornecem equilíbrio no voo. São atraídas pela luz e por cheiros dispersos pelo vento. Possuem hábitos alimentares variados que permeiam desde matéria orgânica em vários estágios de decomposição, frutas amadurecidas, excrementos de humanos e animais mortos, resíduos fermentados e alimentares diversos.

A presença de moscas está vinculada a danos de ordem econômica e sanitários. Quando falamos em danos econômicos vale a pena destacar:

✓ Contaminação física e microbiológica de matérias-primas, insumos, processos e do produto acabado;

✓ Lisura à marca e ao estabelecimento acarretando a perda da confiança do cliente/consumidor;

✓ Perda de pontuação em auditorias;

✓ Fechamento ou interdição do estabelecimento por ações fiscalizatórias;

✓ Recall;

✓ Ações indenizatórias;

✓ Incomodo e absenteísmo.

Na saúde pública, as moscas são consideradas vetores mecânicos de vários microrganismos nocivos à saúde humana. Estudos apontam a capacidade de transportarem cerca de 100 patógenos diferentes. Os mais comumente encontrados são o vírus da poliomielite, da hepatite e do cólera; bactérias que causam infecções entéricas tais como Salmonella spp, Shigella spp e Escherichia coli; ainda transmitem Staphylococcus aureus, agentes de tracoma, conjuntivite bacteriana, difteria, tuberculose, lepra. Podem também transportar cistos de protozoários, tais como os de Entamoeba histolytica.

As moscas mais comuns nas áreas urbanas são: a mosca doméstica, a mosca varejeira, a drosófila, a mosca da carne e a mosca de filtro, conhecida também como mosca de ralo.

Para realizar um programa de controle desses insetos, é fundamental a contratação de empresas especializadas devidamente licenciadas nos órgãos competentes, com capacidade técnica e operacional para implantar ações de manejo ambiental e controle químico. É importante frisar que, o controle de moscas envolve ações integradas com a utilização de barreiras físicas, ferramentas de controle mecânico, a participação ativa do cliente nos cuidados com o ambiente e exclusão de fontes de acesso, abrigo, alimento, água, uso e aplicação de produtos domissanitários registrados no Ministério da Saúde/ANISA.

Autora: Ana Mary Amorim

Bióloga/Sócia Fundadora da Amorim Consultoria Ltda

Consultora em Saúde Ambiental

Especialista em Controle de Vetores e Pragas Urbanas

Especialista em Segurança dos Alimentos

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